Consultinha

Mais uma consultinha ao pediatra! A expectativa é total!
Quanto cresceu? Quanto engordou? Como ele está?
E no final é só alegria. O Henry está de PARABÉNS!
Já pesa 8,5 kilos (engordou 1,3 jg só no último mês) e com 68,5 cm (cresce 3 cm no último mês)
E a maior novidade do dia! Já tem UM DENTE!!
kkk
A médica é quem viu o branquinho, não consegui fotografar para colocar aqui, mas assim que conseguir, claro que vou mostrar. Uma mãe coruja não vive sem uma fotinha!

E mais uma novidade - cardápio LIBERADO!
Aiaiai que delícia, ele já pode comer arroz, feijão, carninha, tomate, verduras, legumes.... fiquei super feliz, pq meu pequeno já vai saborear outros alimentos... vamos ver se ele gosta.
Ontem mesmo já passamos no mercado e eu fiquei até as 2 horas da manhã preparando as porções de papinhas pra ele. Sim, é possível congelar as papinhas e utiliza-las durante a semana. Tem que ser prática, já estava preocupada em ter que todo dia preparar um porçãozinha pequena!!!
(depois coloco as receitinhas aqui, que ficaram DELICIOSAS!)

(volto pro cabo da enxada... fui)

Fofo demais

Ai esse meu filho, é 'fofo demais'
Sabendo que tenho muito trabalho a fazer, eis que montei aqui no escritório um cercadinho, com um belo de um edredon bem fofo, travesseiros, brinquedos, ligo uma musiquinha bem calma e ali ele tem ficado quietinho.... enquanto eu me descabelo para escrever meus trabalhos.
Agora, com esse aparato todo, ele até aprendeu a dormir sozinho... conversa sozinho, dá seus gritinhos, mas logo se aquieta sozinho, se distrai com um brinquedo e quando eu menos espero está ele de olhinhos fechados. Um doce!
Obrigado meu amor, por colaborar com a mamãe!
Assim, um ajuda o outro, eu preciso de sua colaboração e você precisa da minha.
Doce, doce.

Tudo é novo

Eu já disse aqui que não sou mais a mesma... e a cada dia eu tenho provado isso pra mim mesma!
Viajamos no final de semana, e foi super legal.
Mas hoje, só eu e Henry aqui em casa e nossa rotininha... ahhh foi tão gostoso! Só nós dois, juntinhos, curtindo um diazinho normal, cheio de amor e carinho. Que delícia!
Vai explicar o que se passa com a cabeça de uma mãe. kkkk

Henry, muito amado, meu tesouro, minha riqueza, meu presente maior!

Mandaguaçu

Esse final de semana fomos à Mandaguaçu, uma cidadezinha

pequena que fica á 15 km de Maringá.

Lá onde nasci, cresci e vivi até os meus 13 anos de idade, muitas coisas boas e ruins. É lá que moram meus avós e tios. Além de um final de semana agradável na companhia da família, o Henry teve a oportunidade de conhecê-los, e eles ao Henry.

Só tenho elogios para o meu pequeno, que se divertiu muito, foi com todos, sorriu bastante, brincou... uma graça!

A vida depois de um filho

Passado 5 meses, eu começo a perceber que as coisas mudaram para mim tbm, não só para o Henry. Num outro sentido... vou explicar:
ter um filho, passar pela experiência de gerar um ser humano, é para mim, hoje, a experiência mais forte que existe - foge à lógica, vai além de explicações:
- como pode um ser humano se formar no ventre de um mulher e crescer em perfeita sintonia, desde a multiplicação das células até a forma humana, sem intervenção de mão humana?
- como pode um serzinho só tomar leite e todo o seu organismo se desenvolver perfeitamente?
Perguntas como essas fizeram com que eu elegesse essa experiência a mais importante da vida! Mesmo quando eu tiver o segundo filho (e eu quero ter!) ainda assim será a experiência mais forte que existe.

Contudo, junto com essa experiência, outras tantas mudanças acontecem com a gente, e uma delas é que o mundo parece mais hostil e mal do que jamais foi.
Enquanto pensamos na prole, pensamos no amor, na paz, num futuro lindo para ele, ficamos sentimental demais com tudo, mais amorosos, pacientes, enfim, vemos o mundo melhor.
Mas o "sistema" do mundo não pára... e parece que tudo fica mais hostilizado. Sinto o mundo como um rolo compressor pra cima de mim... nada do que fiz depois do nascimento do Henry, que não seja estar com ele e cuidar da minha família, não teve graça, não alcançou êxito, não foi legal.

Espero que seja uma fase e que logo passe, pois me sinto uma ET no mundo, quando tenho que sair de casa, quando tenho que tratar de coisas do "sistema". É um sentimento de uma total inadequação com a mundo!

Pq o que realmente me deixa muito feliz e cheia de energia é estar com minha família! Como eu amo a rotina do cuidado e do amor que compartilho com eles.

Será que alguém me entende?

5 meses

Henry, 5 meses! Parabéns

Você já é um verdadeiro mocinho, e papai e mamãe estão muito, mas muito orgulhosos de vc!

A cada mês que você completa um pouco mais da sua personalidade se revela, opinioso, inteligente e esperto. Adora um carinho e dengo (assim como a mamãe), mas não tem "pavio" (assim como papai).

Simpático, você distribui sorrisos à todos, encara as pessoas e olha nos olhos... já percebemos que você 'desmonta' algumas pessoas só com o olhar, seja pela linda cor que ainda permanece - azul céu de brigadeiro, seja pela força da expressão do seu olhar.

Nesse mês fomos visitar o vovê Pedro, e vc sofre um pouquinho com o calorzão. E o vovô Pedro veio de visitar mais vezes, ele não se aguenta de saudades! (eu tbm não aguentaria)

Passamos nosso primeiro natal e ano novo juntinhos com vc aqui em casa mesmo.

Nesses 5 meses:

- Recebi o melhor presente de todos os anos
- Passei por emoções que jamais imaginei
- Vi o sorriso mais lindo de toda minha vida
- Você já vira e desvira
- Fala muito ( do seu jeitinho)
- Sua rotina está mais do que estabelecida
- Você já estranha "estranhos"
- Adora o livro de carrinhos ("bubu")
- Já toma suquinhos de laranja, maça, cenoura e beterraba

- Já come papinhas de frutas - mamão, banana, maça e pera
- Não tira o olho da televisão e dos desenhos
- Joga o corpo pra frente, escorregando do carrinho e do meu colo
- Não chora apenas pra mamar, por dor e por sono. Chora por manha, ou quando tiramos algo que vc esteja na boca.
- Quando colocamos sua mão no ínicio da manga da blusa, vc já estica o braço pra enfiar ele todo.
- Baba, baba e baba.

Te amo!

"se"

"Se" eu tivesse voltado à trabalhar, "se" eu tivesse tirado minha licença maternidade uma semana antes do nascimento do henry, HOJE seria o meu primeiro dia de retorno ao trabalho.
Sério!

Mas... hoje acordei agradecendo muito a Deus por ter a oportunidade de optar por NÃO VOLTAR À TRABALHAR. Como me sinto bem, feliz, tranquila!

HOJE, acordei de manhã e fui correndo no bercinho do meu fofo enche-lo de beijo, abraça-lo muito forte e dizer que estaremos juntinhos por mais um tempo.

HOJE, amamentei o henry com muita gratidão, com muita paz e a segurança de ter feito a escolha certa.

Por que falo isso?
Bom, depois que a gente se torna mãe, só lê coisas de mãe, são blogs, revistas, entrevistas sobre os desafios, alegrias e trsitezas da maternidade. E um dos assuntos mais polêmicos para as mães é sem dúvida, o retorno ao trabalho e assuntos ligados - com quem deixar o filho, babá, escolinha, mãe, sogra, e a carreira, o sentimento de culpa, etc.
Mesmo antes de engravidar eu já pensava em não voltar, pq já sabia que sou uma fracote, e não aguentaria deixar o henry - a idéia é mais ou menos assim - esperei tanto para ter um filho, e agora que tenho é a melhor coisa que poderia me acontecer, vou transferir esse prazer do cuidado dele pra outro (a)? - entendeu?

Por outro lado tem a necessidade do dinheiro, hoje em dia o dinheiro da mulher conta e muito nas despesas da casa e até mesmo para um padrão de vida melhor. Esse também é o meu caso, mas... em comum acordo (com o marido) resolvemos abrir mão de algumas facilidades - comer menos fora, economizar nas despesas da casa, etc, justamente para que eu possa ficar com o henry, cuida-lo e curtir o crescimento e desenvolvimento dele.

O que ajudou um pouco também a tomar essa decisão foi o fato de que já não sou lá muito apaixonada pelo que faço, não tenho uma profissão que me dê muita satisfação e, sinceramente, já estava bastante cansada do que eu estava fazendo. Por isso tentei o mestrado e agora estou buscando uma outra área de trabalho, um outro tipo de trabalho que possa fazer daqui há algum tempo.

Tudo na vida são escolhas! E todas as escolhas têm ganhos e perdas.
Acredito que não há sentimento de culpa que possa fazer eu me arrepender por ter tirado 1 ou 2 anos (de 33 anos de vda) para me dedicar unicamente ao meu filho.
O tempo dirá, mostrará a diferença, e se realmente valeu a pena.
Pra mim já está valendo!