Data de nascimento - 13.08.2008

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Elogie do jeito certo

(Por Marcos Meier)

Recentemente um grupo de crianças pequenas passou por um teste muito interessante. Psicólogos propuseram uma tarefa de média dificuldade, mas que as crianças executariam sem grandes problemas. Todas conseguiram terminar a tarefa depois de certo tempo. Em seguida, foram divididas em dois grupos.

O grupo A foi elogiado quanto à inteligência. “Uau, como você é inteligente!”, “Que esperta que você é!”, “Menino, que orgulho de ver o quanto você é genial!” … e outros elogios à capacidade de cada criança.

O grupo B foi elogiado quanto ao esforço. “Menina, gostei de ver o quanto você se dedicou na tarefa!”, “Menino, que legal ter visto seu esforço!”, “Uau, que persistência você mostrou. Tentou, tentou, até conseguir, muito bem!” … e outros elogios relacionados ao trabalho realizado e não à criança em si.

Depois dessa fase, uma nova tarefa de dificuldade equivalente à primeira foi proposta aos dois grupos de crianças. Elas não eram obrigadas a cumprir a tarefa, podiam escolher se queriam ou não, sem qualquer tipo de consequência.

As respostas das crianças surpreenderam. A grande maioria das crianças do grupo A simplesmente recusou a segunda tarefa. As crianças não queriam nem tentar. Por outro lado, quase todas as crianças do grupo B aceitaram tentar. Não recusaram a nova tarefa.

A explicação é simples e nos ajuda a compreender como elogiar nossos filhos e nossos alunos. O ser humano foge de experiências que possam ser desagradáveis. As crianças “inteligentes” não querem o sentimento de frustração de não conseguir realizar uma tarefa, pois isso pode modificar a imagem que os adultos têm delas. “Se eu não conseguir, eles não vão mais dizer que sou inteligente”. As “esforçadas” não ficam com medo de tentar, pois mesmo que não consigam é o esforço que será elogiado. Nós sabemos de muitos casos de jovens considerados inteligentes não passarem no vestibular, enquanto aqueles jovens “médios” obterem a vitória. Os inteligentes confiaram demais em sua capacidade e deixaram de se preparar adequadamente. Os outros sabiam que se não tivessem um excelente preparo não seriam aprovados e, justamente por isso, estudaram mais, resolveram mais exercícios, leram e se aprofundaram melhor em cada uma das disciplinas.

No entanto, isso não é tudo. Além dos conteúdos escolares, nossos filhos precisam aprender valores, princípios e ética. Precisam respeitar as diferenças, lutar contra o preconceito, adquirir hábitos saudáveis e construir amizades sólidas. Não se consegue nada disso por meio de elogios frágeis, focados no ego de cada um. É preciso que sejam incentivados constantemente a agir assim. Isso se faz com elogios, feedbacks e incentivos ao comportamento esperado.

Nossos filhos precisam ouvir frases como: “Que bom que você o ajudou, você tem um bom coração”, “parabéns meu filho por ter dito a verdade apesar de estar com medo… você é ético”, “filha, fiquei orgulhoso de você ter dado atenção àquela menina nova ao invés de tê-la excluído como algumas colegas fizeram… você é solidária”, “isso mesmo filho, deixar seu primo brincar com seu vídeogame foi muito legal, você é um bom amigo”. Elogios desse tipo estão fundamentados em ações reais e reforçam o comportamento da criança que tenderá a repetí-los. Isso não é “tática” paterna, é incentivo real.

Por outro lado, elogiar superficialidades é uma tendência atual. “Que linda você é, amor”, “acho você muito esperto meu filho”, “Como você é charmoso”, “que cabelo lindo”, “seus olhos são tão bonitos”. Elogios como esses não estão baseados em fatos, nem em comportamentos, nem em atitudes. São apenas impressões e interpretações dos adultos. Em breve, crianças como essas estarão fazendo chantagens emocionais, birras, manhas e “charminhos”. Quando adultos, não terão desenvolvido resistência à frustração e a fragilidade emocional estará presente.

Homens e mulheres de personalidade forte e saudável são como carvalhos que crescem nas encostas de montanhas. Os ventos não os derrubam, pois cresceram na presença deles. São frondosos, copas grandes e o verde de suas folhas mostra vigor, pois se alimentaram da terra fértil.

Que nossos filhos recebam o vento e a terra adubada por nossa postura firme e carinhosa.

Marcos Meier é mestre em Educação, psicólogo, professor de Matemática e especialista na teoria da Mediação da Aprendizagem em Jerusalém, Israel. Seus livros são encontrados na loja virtual www.kapok.com.br

quinta-feira, 28 de abril de 2011

2 anos e 8 meses

Uma criança perfeita!
Um ser único, criado por Deus. Um milagre de vida. Uma benção para nós, uma herança do Senhor, uma semente de homem. Nossa alegria, nossa responsabilidade, presença de Deus em nossa casa.
Amamos.

Se nós, pais, sendo imperfeitos e pecadores, amamos tanto nosso filho... quanto mais nosso Pai, o Deus todo poderoso do universo, nos ama. Sim, Deus nos ama, e deu o seu único filho para nos Salvar. Todo aquele que em Jesus crer não morrerá, mas viverá eternamente.

Que amor é esse? Não há amor maior que esse!

quarta-feira, 2 de junho de 2010

1 ano e 9 meses

Henry cresceu rápido demais, mas não tão rápido para que pudesse perder os momentos mais especiais de seu desenvolvimento.

A cada dia desse último ano agradeço a Deus por estar tão pertinho do meu filho, de acompanhar cada passo, cada fase do desenvolvimento dele. Cada dia ao lado do Henry vale a pena, e vale muito mais do que qualquer salário. Deus é fiel! Ele supriu todas as nossas necessidades e nos prosperou sobre maneira nesse último ano.

Antes, Henry era um bebezinho, agora é um gurizão, antes era dependente, agora já é 'doninho de si'.... nesse último ano, ele cresceu, andou, aprendeu a falar, foi para escola, viajou, divertiu-se muito e nossa família há algum tempo está bem mais animada!! rs


Eu? Estou ótima! Hoje estou mais madura, me sinto plena, a maternidade só me fez bem, me deixou mais forte. Estou cheia de energia para encarar essa vida. Pronta para o próximo filho! Mas antes, terminar esse mestrado, que começou juntinho com o Henry, e agora já está quase concluindo.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

2010!

Ano novo!
Chego aqui para postar e atualizar meu diário de mãe.
Bom, o último post foi de 07.outubro. O que acontece depois disso foi a descoberta do meu cancer da tireoide, a cirurgia em 19.outubro, a recuperação, a preparação para nossa viagem de férias, retiradas dos vistos em sp do valmir e do henry, a viagem propriamente dita e o retorno.
E em meio a tudo isso, participando ativamente, o pequeno Henry, motivo único desse blog diário.
Então, mãos a obra atualizar esses meses aí.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Rotina de Mãe

Peguei carona na postagem anterior AQUI e AQUI, agora vou falar da rotina de uma mãe. Sim, porque não tenha a ilusão que só pelo fato de não estar trabalhando 'fora' de casa, você terá autonomia para fazer seu horário da forma que bem entender. Nananinanão.

Existe um serzinho que depende "200%" de você, e você já sabe (porque leu de tudo durante a gravidez) que a rotina e disciplina é essencial para o crescimento e amadurecimento saudável de seu filho.


Podemos falar mais sobre isso se assim o desejarem... mas por hora vou falar de como acontece minha rotina:


7 - 8 horas: Henry acorda (na maioria das vezes eu acordo junto com ele, raramente eu acordo antes. Antes das 8 da manhã eu sou imprestável) - e antes de tira-lo do berço, já troco a fralda e o pijama, abro as cortinas para iluminar o quarto e a janela para trocar o ar.


8:30 - 9 horas: ponho ele no cadeirão e dou o seu cafezinho da manhã - suco de laranja feito na hora, pãozinho bisnaguinha, fruta (pera, banana ou maça) e ele por ali vai se deliciando e assistindo um desenhinho, as vezes ponho um DVD bem legal. 
(enquanto isso, dou uma ajeitada na cozinha, tomo o meu café tbm. As vezes dá tempo de arrumar a minha cama, abrir a casa e tirar o pijama)


9 - 10:30 horas: ele brinca, em casa com os brinquedos, ou vou passear com ele no jardim / parquinho. (nessa hora, já começa a bater um soninho nele)


10:30 - 11:30/12:00 horas: soninho bem gostoso!
(Nessa hora é que eu vou dar uma ajeitada na casa , colocar roupa pra lavar, secar, estender no varal, lavar louça, arrumar a cama, dar uma varrida na sala, catar os brinquedos espalhados, tomar um banho, encaminhar o almoço, fazer a papinha do henry, ligar o computador, ler meus e-mails). CLARO! Nem todo dia faço tudo isso, mas que esse tempo é intenso, isso é.


12:00 horas: Henry acorda, nova troca de fralda, nova troca de roupa, dou o almoço pra ele, almoço tbm (nem sempre)


13:00 horas: Levo ele pra escolinha e volto pra casa (as vezes já emendo aqui uma manicure, um banco, uma farmácia, um supermercado, um médico)


Tarde livre: PRA MIM!! (que nada, cabeça enfiada no computador para dar conta desse mestrado, leituras... passa voando...)


18:00 horas: busco o Henry na escolinha (ele já vem jantado da escolinha)


18:30 - 19:00 horas: banho do Henry, troca, mamadeira (as vezes vai mais um lanchinho ou fruta, suco)


19:00 as 21:00 horas: Henry brinca, assite desenho, fica pela casa.


21:00 horas: Henry dorme!!


Agora vou preparar algo para eu e marido comer, dar mais uma ajeitada na cozinha, assistir algum programa que me interessa, filme, outro banho... mas não passo da 22:30 horas... vou dormir hiper cansada!!


"... todo dia ela faz tudo sempre igual, me sacode as 6 horas da manhã..."


Sábados e Domingos?
A mesma rotina continua, com alguma exceção o marido se anima para dar o banho no Henry e almoçamos fora no sábado OU no domingo, rola também um passeio para o shopping, parque, ou similar.

Profissão X Maternidade

Vou falar de novo de assunto aqui. Já falei outra vez, quando decidi não voltar a trabalhar após o nascimento do Henry. Porém o tempo passa, e as idéias vão amadurecendo.
Emitir uma opinião sobre o assunto, tão polêmico, assim que ele acontece é uma coisa, emitir uma opinião tempos depois é outra.

Vamos lá:
Voltar ao trabalho ou não após o nascimento do filho. Tudo tem prós e contras, portanto, não pense que decisão será melhor, pois ambas exigirão sacrifício e te darão uma certa satisfação. O que se tem que levar em conta são as circunstâncias e os seus valores, como pessoa e como família.

No meu caso, eu já não era muito fã do trabalho que vinha realizando, mais especificamente do ambiente de trabalho, da empresa, extremamente perversa e competitiva. Já planejava (e desejava! o mais importante) não trabalhar mais nesse formato- carteira assinada, ponto pra bater, chefe para tolerar, cobranças para atender.
Em função disso, simultaneamente busquei uma outra opção, e na semana em que fiquei sabendo que estava grávida, também soube da aprovação em um mestrado na universidade federal. Levei o trabalho, a gravidez e o primeiro ano de mestrado tudo junto!
Somado à esse novo caminho que começou a se desenhar para minha vida profissão, não tenho família aqui em Curitiba que possa me dar um apoio nos cuidados com o Henry, e a empresa que trabalhava ficava há uma hora de distância da minha casa.

Foi assim, uma conjunção de fatores que me levaram a decidir não voltar a trabalhar, não foi apenas uma decisão, a vida foi mostrando as opções (sinais sutis). Contudo, é difícil se libertar do monstro do 'salário', reinventar a vida num outro formato - como mãe, dona-de-casa. Hà a solidão nesse trabalho, não há colegas de trabalho. A sensação de um certo vazio e de estar 'desconectada' do mundo, como se todos tivessem passado a sua frente e você ficou para trás. Por não ter voltado a trabalhar, somente agora, após um ano de vida do Henry é que sinto que a vida começa a voltar o normal, aquela sensação de dieta, pós parto, retomada, se extendeu mais do que pos 5 meses de licença.

Volte e meia eu paro pra pensar em como seria SE.... não conseguiria viver com a culpa de não estar cuidando do meu próprio filho, isso seria muito sofrido. Não conseguiria conciliar o meu cansaço do dia de trabalho com a necessidade de dar atenção a ele. Apesar de toda dificuldade, estranheza e  rotina que enfrento hoje... poderia ser muito pior.

Mas essa decisão eu só pude tomar em total acordo comigo mesma, com minha consciência em primeiro lugar, e com meu marido que sempre me apoiou. Hoje, eu ganho uma bolsa de estudo do mestrado que me permite deixar o Henry meio período numa escolinha bem pertinho daqui de casa, desde os 10 meses de idade, e nesse período me dedico aos estudos e outras atividades, o que tem me feito muito bem!

Tenho planos profissionais pro futuro SIM, nosso padrão de vida alterou muito SIM, sou muito criticada pela minha família SIM (por ter 'largado a carreira'), sofro preconceito de outras mulheres SIM.

Mas essa são algumas consequencias dessa minha escolha.

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Tireóide

Demorei um ano para engravidar! Um ano sem tomar anticoncepcional e não engravidei. Ao fazer os exames de rotina descobrimos uma pequena alteração na tireóide - hipotireoidismo.
Consultei um endocrinologista, receitou tomar Puran T4 50 mg todos os dias. Dois meses depois eu estava grávida!

Passada a gravidez, e com certo relaxo da minha parte, após um ano consultei novamente um endocrinologista que solicitou um bateria de exames. Constatado: inflamação crônica na tireóide, tireoidite de hashimoto.

O corpo sofre alterações após uma gravidez, os hormônios se alteram, é preciso uma investigação médica para nos reestabelecermos em relação à saúde.

Hoje pela manhã realizei o exame de pulsão da tireóide, que significa tirar o líquido do nódulo instalado na tireóide para biópsia. Meio desagradável, mas necessário.

Não brinque com sua saúde! Depois que o bebe nasce, nos dedicamos exclusivamente à eles e esquecemos de nós.