terça-feira, 28 de outubro de 2008
Profissional X Mãe
Hoje, saiu no site "Bolsa de Mulher" essa reportagem, achei bem interessante e replico ela aqui. Espero que seja útil para vcs como foi para mim.
Profissional X Mãe
28/10/2008
Cynthia Magnani
No últimos três séculos, a situação das mulheres na sociedade, graças ao movimento feminista, mudou bastante: votamos como os homens, podemos pedir o divórcio por vontade própria e somos maioria nas universidades. No entanto, em relação ao acesso ao mercado de trabalho, as mudanças têm ocorrido de maneira um pouco mais lenta. E o mais perturbador: a maternidade ainda é, muitas vezes, um entrave para a carreira.
Uma pesquisa feita por uma das maiores empresas de recursos humanos norte-americanas, o grupo Catalyst, indica que cerca de 25% das mulheres com filhos pequenos decidem não voltar a trabalhar após o nascimento deles. Os pesquisadores entrevistaram quase duas mil mães entre 20 e 44 anos nos Estados Unidos, Canadá e Suécia, e perceberam que, para 43% delas, a vida profissional passou a interferir negativamente no ambiente familiar. Segundo 83% das entrevistadas, a chegada de um filho fez com que elas passassem a valorizar mais uma vida em família equilibrada do que o sucesso na carreira.
A mulher moderna acumula as funções de cuidar de casa, do trabalho, do próprio corpo (afinal, a concorrência anda acirrada), do marido e dos filhos. Como se não bastasse, o sexo feminino ainda sofre preconceitos, como salários menores que os dos homens e pouca representatividade entre os cargos de chefia de grandes empresas, por exemplo.
Segundo Leyla Nascimento, presidente da Associação Brasileira de Recursos Humanos - seção Rio de Janeiro (ABRH-RJ), a mais conhecida forma de preconceito é a demissão de profissionais mulheres ao saberem que elas estão grávidas. "É uma visão míope da empresa que, ao comportar-se dessa forma, gera um clima organizacional péssimo, que impacta na performance e nos resultados dos demais funcionários. E o que considero pior: reflete no mercado uma imagem muito ruim. A marca passa a não ser valorizada, pois a empresa esquece que estamos na "sociedade do relacionamento" e essas informações são transferidas para o mercado.
Nenhum profissional quer ter no seu currículo uma empresa que não possua uma boa imagem. Assim, a organização passará a ter dificuldades de reter os seus talentos ou de recrutar bons profissionais. Além disso, no mercado global, muitos países não mais aceitam estabelecer relações comerciais com empresas que não trabalham com a diversidade. As sanções para quem não respeita os direitos das mulheres são jurídicas e legais, mas também de quebra de contratos comerciais ou de imagem", alerta.
Mas, infelizmente, muitas empresas ainda torcem o nariz ao saber que uma funcionária está grávida ou que pretende ter filhos em breve. Isso em pleno século XXI. Por esses motivos, muitas mulheres adiam a gravidez ou simplesmente abrem mão de serem mães, apenas para se dedicarem ao trabalho.
A relações-públicas contratada pelo Exército Ana Luiza Oliveira é uma das que optaram por esperar um pouquinho mais para engravidar por causa do trabalho. "Para exercer a profissão em que me formei e buscar aperfeiçoamento através de cursos de especialização tive que mudar de cidade e construir minha vida em um lugar diferente. Acho que ainda é possível, sim, conciliar filhos e trabalho, mas é necessário ajuda de outras pessoas, como familiares, babás ou creches. Por isso achei melhor esperar mais para realizar o meu grande sonho de ser mãe", diz. Depois de cinco anos morando no Rio de Janeiro, Ana Luiza conseguiu, este ano, voltar para sua cidade natal, Volta Redonda, no interior do estado. Ela se diz pronta para retomar o sonho da maternidade. "Como atualmente minha vida está mais engrenada, pessoal e profissionalmente, podendo conciliar minha carreira com a vida pessoal, estou programando para o próximo ano a vinda do tão esperado baby", comemora.
Quanto à mim, quando pensei em engravidar estava trabalhando em um empresa e surgiu a oportunidade do novo emprego com salário melhor, optei por adiar o sonho de ter um filho... mudei de emprego, mas quando percebi a encrenca que tinha me metido (clima organizacional péssimo!) não quis adiar mais uma vez a gravidez, já que estava com 33 anos, então, engravidei com 3 meses de empresa.... claro! vi caras e bocas pra mim o tempo todo, críticas e narizes torcidos... mas nada disso abalou a felicidade que foi toda a minha gravidez!
Também senti na pele o preconceito... com 3 meses de gravidez tive que ouvir do meu chefe que a minha motivação e produtividade não era mais a mesma e tendia a diminuir por causa da gravidez... enfim...
Hoje, penso seriamente em não retornar, mas ainda não tomei essa decisão... terei que toma-la em 2 semanas!
Baba Baby
segunda-feira, 27 de outubro de 2008
Inexplicável amor
quarta-feira, 22 de outubro de 2008
Educação
recebi esse texto abaixo da amada amiga Regina (tem um post dela no outro blog), é um texto antigo, de 2006. Mas lendo-o, ele fez tanto sentido pra mim, que, em tempos de maternidade e mestrado, minha cabeça e minha visão sobre as coisas têm sido questionadas o tempo todo.
"Sou uma pessoa comum.
Fui criada com princípios morais comuns.
Quando criança, ladrões tinham a aparência de ladrões e nossa única preocupação em relação a segurança era a de que os "lanterninhas" dos cinemas nos expulsassem devido as batidas com os pés no chão quando uma determinada música era tocada no início dos filmes, nas matinês de domingo.
Mães, pais, professores, avós, tios, vizinhos eram autoridades presumidas, dignas de respeito e consideração.
Quanto mais próximos, e/ou mais velhos, mais afeto. Inimaginável responder deseducadamente a policiais, mestres, idosos, autoridades.
Confiávamos nos adultos porque todos eram pais/mães de todas as crianças da rua, do bairro, da cidade.
Tínhamos medo apenas do escuro, de sapos, de filmes de terror.
Ouvindo hoje o jornal da noite, deu-me uma tristeza infinita por tudo que perdemos.
Por tudo o que meu filho precisa temer.
Pelo medo no olhar de crianças, jovens, velhos e adultos.
Matar os pais, os avos, violentar crianças, seqüestrar jovens, roubar, enganar, passar a perna, tudo virou banalidades de noticias policiais, esquecidas após o primeiro intervalo comercial.
Agentes de transito multando infratores são exploradores, funcionários de indústrias de multas. Policiais em blitz é abuso de autoridade.
Regalias em presídios é matéria votada em reuniões.
Direitos humanos para criminosos, deveres ilimitados para cidadãos honestos.
Não levar vantagem é ser otário.
Pagar dividas em dia é bancar o bobo, anistia para os caloteiros de plantão.
Ladrões de terno e gravata, assassinos com cara de anjo, pedófilos de cabelos brancos.
O que aconteceu conosco?
Professores surrados em salas de aula, comerciantes ameaçados por traficantes, grades em nossas portas e janelas.
Crianças morrendo de fome, gente com fome de morte.
Que valores são esses?
Carros que valem mais que abraço; filhos querendo-os como brindes por passar de ano.
Celulares nas mochilas dos que recém largaram as fraldas.
TV, DVD, telefone, vídeo game, o que vai querer em troca desss amasso, meu filho?
Mais vale um Armani do que um diploma.
Mais vale um telão do que um papo.
Mais vale um baseado do que um sorvete.
Mais alem dois vinténs do que um gosto.
Que lares são esses?
Bom dia, boa noite, até mais.
Jovens ausentes, pais ausentes, droga presente e o presente uma droga.
O que é aquilo? Uma árvore, uma galinha, uma estrela.
Quando foi que tudo sumiu ou virou ridículo?
Quando foi que senti amor pela última vez?
Quando foi que esqueci o nome do meu vizinho?
Quando foi que olhei nos olhos de quem me pede roupa, comida, calçado sem sentir medo? Quando foi que fechei a janela do meu carro?
Quando foi que me fechei?
Quero de volta a minha dignidade, a minha paz e o lugar onde o bem e o mal são contrários, onde o mocinho luta com o bandido e o único medo e de quem infringe, de quem rouba e mata.
Quero de volta a lei e a ordem.
Quero liberdade com segurança.
Quero tirar as grades da minha janela para tocar as flores.
Quero sentar na calçada, e minha porta aberta nas noites de verão. Quero a honestidade como motivo de orgulho.
Quero a retidão de caráter, a cara limpa e o olho no olho.
Quero a vergonha, a solidariedade e a certeza do futuro.
Quero a esperança, a alegria. Eu quero ser gente e não peça de um jogo manipulado por TV a cabo.
Eu quero a notícia boa, a descoberta da vacina, a plantação do arroz.
Eu quero ver os colonos na terra, as crianças no colégio, os jovens divertindo-se, os velhinhos contando historias.
Eu quero um emprego decente, um salário condizente, uma oportunidade a mais.
Uma casa para todos, comida na mesa, saúde a mil.
Quero livros e cachorros e sapatos e água limpa.
Não quero listas de animais em extinção.
Não quero clone de gente, quero cópia das letras de música.
Eu quero voltar a ser feliz!
Quero dizer basta a esta inversão de valores e ideais.
Quero mandar calar a boca quem diz "a nível de", "neste país", "enquanto pessoa", "eles tem que", "é preciso que".
Quero chamar a atenção de quem joga lixo na rua, quem fura a fila, quem rouba um lápis, quem ultrapassa a faixa, quem não usa cinto, quem não paga a conta, quem não dignifica meu voto.
Quero rir de quem acha que precisa de silicone, lipoaspiração, implante, dieta, cirurgia plástica, conta no banco, carro importado, laptop, bolsa XYZ, calça ZYX para se sentir inserido no contexto ou ser "normal".
Abaixo a ditadura do "tem que", as receitas de bolo para viver melhor, as técnicas para pensar, falar, sentir!
Abaixo o especialista, o sabe-tudo rodeado de microfones e câmeras!
Abaixo o "ter", viva o "ser"!
E viva o retorno da verdadeira vida, simples como uma gota de chuva, limpa como um céu de abril, leve como a brisa da manhã!
E definitivamente comum, como eu.
Eu olho para o meu filho, contemplo seu lindo rosto, a perfeição do seu corpo, da sua vida, imagino o que ele terá que enfrentar ainda nesse mundo louco que vivemos. Decido que, apesar da loucura desse mundo, vou mostrar incansavelmente a beleza que existe nas coisas simples da vida. Mais do que educar, quero que ele tenha um carater força, que não negocie seus princípios por coisas vis. Missão difícil, mas não impossível!
Um grande problema é que à medida que a loucura do mundo cresce, as pessoas perdem a noção do certo e errado. Aqui em Curitiba mesmo, escolas particulares tradicionalíssimas na cidade e até no país, "vendem" um método de educação que atende exatamente a loucura do mundo, claro, tudo muito disfarçado - olimpíadas para crianças de 5 anos (competitividade, justamente na idade onde mais se aprende a socializar, as escolas ensinam a competir) vence o melhor, aluno destaque (individualismo), e por aí vai... - e os pais achando que é a melhor educação que se pode dar ao seu filho!! São essas crianças os futuros gerentes opressores e arrogantes, os políticos corruptos, os negociadores de valores morais, as esposas infiéis... e por aí vai.
Será que ninguém percebe o grande engano?!
Fui..........
segunda-feira, 20 de outubro de 2008
Pediatra
O nosso "mininu" já está pesando 6 kilos e medindo 60 cm.... apenas 2 meses!
A pediatra não acreditou quando falei que ele mama 180 ml de uma vez... recomendou darmos de 90 a 120 ml! Se eu der isso, meu pimpolho entre aos berros.
Já parei a amamentação - não deu certo! Infelizmente não deu! Ultimamente o henry estava até vomitando o leite do peito.... recusou mesmo.
Mas agora o seu "menu" está mais variado, além do leite artificial, ele tbm pode escolher chazinho e água.
E assim o mininu vai crescendo...
Final de Semana
quarta-feira, 15 de outubro de 2008
Jon & Kate
É um reality show que passa no Discovery Home & Health:
Com sêxtuplos de 2 anos e gêmeas de 6 anos, os Gosselins estão longe de ser a típica família norte-americana.
Conheça Jon e Kate Gosselin, os ambiciosos pais desta adorável prole em sua batalha para assegurar que seus filhos tenham uma infância normal e feliz.
Quando Kate viu Jon do outro lado do gramado, em um piquenique, foi amor à primeira vista. Eles se casaram dois anos depois, e decidiu constituir família - mas ter oito crianças não era exatamente parte do plano.
De enfermeira a mãe em tempo integral, Kate agora é a chefe da família Gosselin. Ela trabalha diligentemente todos os dias para gerenciar uma família de dez pessoas, enfrentando os imprevistos da vida diária.
Enquanto isso, Jon faz malabarismos para equilibrar a vida doméstica com uma carreira absorvente como especialista de tecnologia da informação - uma façanha que às vezes se torna complicada, mas nada que ele e Kate não consigam resolver juntos.
Os telespectadores terão acesso à vida de uma das famílias com múltiplos mais populares dos Estados Unidos, testemunhando em primeira mão todo o amor, o caos e o companheirismo decorrentes da criação de oito crianças com menos de 7 anos.
Assistir a Kate gerenciar seu lar gigante irá inspirar todas as outras chefes de família que enfrentam os mesmos problemas - embora em uma escala ligeiramente diferente.
JON E KATE + 8 também analisa outros detalhes da vida diária dos Gosselins, fazendo os telespectadores entenderem perfeitamente o que é necessário para manter uma família de oito crianças nos eixos.
Quantas fraldas a família usa a cada dia? Quantos litros de leite por semana? Como Jon e Kate transportam a família? Como você ensina sêxtuplos a usar o vaso sanitário de uma vez?
Muito legal! "Tento" não perder um episódio....
segunda-feira, 13 de outubro de 2008
2 meses
quinta-feira, 9 de outubro de 2008
A vida continua...
O henry não tem 2 meses ainda, minha mãe voltou para sua casa... então, Santa Joana!
Joana é a mulher que me ajuda aqui na limpeza da casa, mãe de 3 filhos, já criou muitos outros também nas casas que trabalhou... desde que o Henry nasceu ela está conosco e eu tenho incentivado ela a me ajudar a cuidar dele tbm.
Ela aceitou o desafio!
Eu saí chorando de casa para ir à aula... me contive e liguei apenas uma vez. O Valmir ligou 2 vezes. Não via a hora de chegar em casa, fiquei com saudades dele... coisas de mãe. Nunca mais serei a mesma, eu sei.
Ficaram super bem, ela não se cansou de elogiar ele, que parece que já compreende que as coisas vão caminhar assim, um ajudando ao outro, para que todos cumpram suas obrigações.
Santa Joana!
Vivendo...
com um bebê, nenhum dia é igual ao outro. a cada dia uma surpresa, e a gente vai aprendendo a lidar com cada uma das espontâneas manifestações do pimpolho.
a último que aprendi foi que... todos os dias o Henry mama as 22 hr, depois acorda as 2 ou as 4 da madaruga (dependendo da quantidade de mamada das 22) e depois as 6 da manhã... e depois disso nunca quis dormir novamente, só por volta das 9 ou 10 da manhã.
Contudo, o quartinho dele tem apenas uma persiana que deixa a luz passar facilmente, iluminando todo o ambiente desde o nascer do dia.
Resolvemos colocar uma cortina de tecido escuro (não black-out) que não deixa a luz passar... experiência do primeiro dia - ele mamou as 22, acordou as 2 da madrugada e depois eu o acordei as 8 para mamar, pq senão o pequeno iria dormir mais.....
Eu nem acredito, mas estou voltando a dormir mais de 3 horas por dia!!
Ai que soninho gostoso!!